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Messi rumo ao Oriente?: craque argentino deve trocar EUA pelo futebol saudita

Messi rumo ao Oriente?: craque argentino deve trocar EUA pelo futebol saudita

Messi rumo ao Oriente?: craque argentino deve trocar EUA pelo futebol sauditaAos 38 anos e com uma carreira recheada de conquistas, entre elas uma Copa do Mundo Messi agora se prepara-se para dar mais um passo surpreendente em sua trajetória no futebol mundial. Com o contrato se encerrando em dezembro com o Inter Miami, clube norte-americano da Major League Soccer (MLS), o craque argentino estuda uma proposta bilionária para atuar no futebol da Arábia Saudita a partir de 2025.

Messi, que conquistou a Copa do Mundo em 2022 e foi eleito diversas vezes o melhor jogador do mundo, e havia optado pela MLS em 2023 buscando uma experiência mais tranquila e também para explorar oportunidades comerciais nos Estados Unidos. Entretanto, mesmo sendo o rosto de campanhas milionárias e o maior nome da liga, o argentino se viu atraído por um novo desafio esportivo e financeiro no Oriente Médio.


A proposta saudita não é apenas esportiva. O país segue com o ambicioso projeto de consolidar sua liga nacional como um polo do futebol internacional. Já tendo levado Cristiano Ronaldo, Karim Benzema, Neymar e outros grandes nomes, a contratação de Messi consolida de vez o projeto como uma realidade — com o craque argentino se tornando o maior embaixador da iniciativa.

Entre os bastidores, fala-se em um contrato superior a 250 milhões de dólares por temporada, valor que incluiria direitos de imagem, bônus comerciais, parcerias com patrocinadores locais e até participação estratégica em campanhas do governo saudita para o turismo e eventos esportivos. Messi, além de jogador, será uma figura central em campanhas da Vision 2030, iniciativa do país para diversificar sua economia e imagem internacional.

O novo clube ainda não foi oficialmente anunciado, mas há indícios de que Messi vestirá a camisa do Al Hilal, (antigo clube de Neymar) considerado o maior clube da Arábia Saudita. A equipe disputa regularmente a AFC Champions League, o Mundial de Clubes e já vinha sendo mencionada como o provável destino do craque desde o início de 2024. O clube é rival direto do Al Nassr, onde joga Cristiano Ronaldo, alimentando a expectativa de um reencontro histórico entre os dois maiores nomes do futebol moderno.

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Enquanto isso, no Inter Miami, Messi deixará um legado importante. Foram dois anos marcados por crescimento de audiência da MLS, recordes de vendas de camisas e ingressos, além da consolidação do clube como uma marca internacional. Ainda que não tenha conquistado grandes títulos na liga, sua presença foi fundamental para ampliar a visibilidade do futebol nos Estados Unidos.

Entre os motivos que teriam pesado na decisão do argentino estão:

  • O desafio de continuar atuando em alto nível fora da Europa;
  • Uma proposta financeira sem precedentes no esporte;
  • A possibilidade de contribuir para o crescimento do futebol em uma nova região;
  • O desejo de reencontrar adversários históricos e amigos em novos clubes árabes.

Além disso, Messi teria consultado sua família antes de tomar a decisão. A possibilidade de viver em um ambiente mais reservado, com infraestrutura de luxo e segurança, também foi determinante. Seus filhos, que se adaptaram bem aos Estados Unidos, agora viverão uma nova fase em território saudita, onde escolas internacionais e centros culturais já se adaptam à presença de famílias de atletas estrangeiros.

A recepção no Oriente Médio promete ser espetacular. Já se fala em eventos especiais para a apresentação do camisa 10, com shows, homenagens e até uma partida amistosa entre os grandes clubes sauditas para marcar sua chegada.

Do ponto de vista comercial, a ida de Messi para a Arábia Saudita deve movimentar bilhões. Estima-se que, nos primeiros seis meses após o anúncio oficial, as redes sociais do novo clube devem ganhar mais de 10 milhões de seguidores, além de acordos com patrocinadores globais serem reformulados para incluir o jogador. Empresas do setor de telecomunicações, aviação e turismo já estão se alinhando para explorar a presença do astro argentino.

A mudança também reacende a eterna comparação com Cristiano Ronaldo. Com ambos agora atuando no mesmo país, mesmo em clubes distintos, o duelo entre os dois ganha novos capítulos. As datas dos confrontos entre Al Hilal e Al Nassr já estão sendo tratadas como finais antecipadas e prometem parar o mundo do futebol como nos tempos de Real Madrid e Barcelona.

Em termos esportivos, Messi deverá atuar centralizado, como armador, com liberdade para flutuar entre o meio e o ataque. A liga saudita, embora tecnicamente inferior às europeias, tem investido em estrutura, tecnologia, preparação física e intercâmbio com técnicos estrangeiros para se consolidar entre as principais do planeta até o final da década. Com Messi, esse plano recebe seu empurrão mais ambicioso.

Vale lembrar que Messi não pretende disputar outra Copa do Mundo, mas deve continuar ativo na seleção argentina ao menos até a Copa América de 2026. Seu desempenho na Arábia Saudita, portanto, poderá influenciar diretamente suas últimas convocações e também os planos da AFA (Associação de Futebol da Argentina) para o ciclo seguinte.

Em resumo, a ida de Messi para o futebol saudita é mais do que uma transferência: trata-se de um marco global. O craque, que já venceu tudo no futebol europeu e conquistou o mundo com a seleção, agora embarca em um novo projeto que mistura ambição esportiva, impacto comercial e o protagonismo de uma figura que transcende o esporte.