Virar o ano no Brasil tem um “jeito” que mistura energia coletiva, paisagens que viram cartão-postal e aquela sensação de recomeço que combina com pé na areia, roupa leve e música. Mas se tem algo que mudou bastante nos últimos anos é que o Réveillon deixou de ser só “um show + fogos”. As cidades estão apostando em experiências mais completas: mais polos, mais horas de programação, mais organização — e, em vários lugares, fogos de baixo impacto sonoro ou até shows de luzes e drones entram no pacote.
A seguir, um panorama atualizado de seis destinos que se destacam para passar o Réveillon: São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis, Salvador, Fortaleza e Recife. Em cada um, você vai encontrar um resumo do clima da cidade, o que está confirmado na programação pública mais recente e dicas práticas para curtir sem perrengue (ou, pelo menos, com o mínimo de perrengue possível). 1) São Paulo: Paulista, megaevento e fogos silenciosos Se você acha que Réveillon precisa ser pé na areia, São Paulo discorda — e entrega uma virada urbana que mistura música, telões, multidão e aquele clima de “a cidade inteira está acordada”. Para o Réveillon na Paulista 2026, foi divulgada uma programação com 14 horas de festa (das 17h às 7h), além de queima de fogos silenciosos com cerca de 15 minutos. Outro ponto interessante é como a cidade trata o evento como operação grande: há menção de circulação estimada de milhões de pessoas, em um contexto especial de fim de ano (incluindo a 100ª edição da Corrida de São Silvestre). Resumo de São Paulo: é a melhor escolha para quem quer virada com energia metropolitana, variedade de gastronomia, hotelaria para todos os bolsos e uma festa pública que funciona como show de grande porte. E o detalhe dos fogos silenciosos faz diferença para quem se incomoda com barulho ou está com crianças e pets mais sensíveis. Dois jeitos de curtir: Falar em Réveillon no Rio é falar de uma das maiores festas a céu aberto do planeta. A cidade mantém a tradição de transformar a noite do dia 31 em um festival distribuído, com palcos em diferentes regiões. Para a edição Rio Réveillon 2026, foi divulgada uma estrutura com 13 palcos pela cidade, reforçando a ideia de que não é só Copacabana que entra no clima. Copacabana vem com novidade grande: foi anunciado um projeto com 19 balsas ao longo da orla e show de drones integrado ao espetáculo, com menção a 1.200 drones como parte da criação visual. Resumo do Rio: Copacabana é multidão misturada com emoção; os outros palcos são uma alternativa inteligente para quem quer festa com mais espaço e mobilidade. O Rio combina praia + show + virada em escala, com um clima que vai do samba ao pop e ao eletrônico, dependendo do ponto onde você estiver. Para curtir melhor: Florianópolis costuma ser um Réveillon muito desejado por quem quer unir praia + cidade organizada + festas privadas (Jurerê e afins) com opção pública no Centro. Para a virada 2025/26, a prefeitura divulgou detalhes do espetáculo: 9 balsas distribuídas com show de até 15 minutos e 7 minutos concentrados na Ponte Hercílio Luz — além de indicação de baixo impacto sonoro. Resumo de Florianópolis: é uma virada que mistura o visual “cartão-postal” (baías e ponte iluminada) com alternativas para todo tipo de público — do Réveillon de rua ao Réveillon de festa privada. E o fato de o show de fogos ser planejado com ampla área de visualização ajuda bastante a diluir multidões. O que melhora sua experiência: Continua após a publicidade
Salvador é aquele destino em que o Réveillon não parece “um evento”; parece uma temporada. O formato que ganhou força por lá é o de festival com vários dias, atraindo quem quer viajar e emendar praia, gastronomia e show. Para a virada, o perfil oficial do evento indica programação de 27/12 a 31/12, com entrada gratuita, reforçando a ideia de festa prolongada na cidade. A grande questão prática em Salvador costuma ser: “onde assistir aos fogos?” Em edições anteriores, houve queima em múltiplos pontos (inclusive ilhas e bairros), com registros de cerca de 10 minutos de espetáculo em vários locais — mas, para a virada 2025/26, ainda pode haver variação conforme divulgação final da cidade (ou seja: vale acompanhar atualizações mais perto do dia 31). Resumo de Salvador: é uma virada com cara de verão baiano: calor, música, axé, pagode e praia. Funciona muito bem para quem quer sentir a cidade pulsando por vários dias, sem depender exclusivamente de uma única noite. Dicas rápidas: Fortaleza vem reforçando uma identidade própria de Réveillon: festa gratuita, grande, com força musical, mas com ajustes para conforto urbano. Para o Réveillon 2026, a prefeitura anunciou dois dias de festa (30 e 31/12) e três palcos em polos diferentes: Aterro da Praia de Iracema, Messejana e Conjunto Ceará, num modelo bem mais descentralizado. E tem um ponto importante: Fortaleza possui legislação municipal voltada a fogos silenciosos (proibição de fogos com estampido), o que influencia diretamente o “formato” da virada — a cidade vem buscando alternativas que preservem o espetáculo visual com menos impacto sonoro. Resumo de Fortaleza: vibe de festa quente, com grandes shows e mar por perto, mas com a vantagem de polos múltiplos que evitam concentrar tudo em um único lugar. É uma virada boa para quem quer música + orla + clima de cidade turística sem precisar “apostar tudo” em um ponto só. O que costuma fazer diferença por lá: Recife entra no jogo do Réveillon com uma característica que chama atenção: programação em dias alternados, criando mais de uma “noite principal” para o público. Para a Virada Recife 2026, consta programação presencial, gratuita, na Praia do Pina, com agenda entre 27 e 31 de dezembro, e menção explícita a três dias de grandes shows. O line-up divulgado inclui atrações como; Gusttavo Lima, João Gomes, Natanzinho Lima, Zé Vaqueiro, Anitta, Xand Avião, Wesley Safadão, Matheus & Kauan, Alceu Valença. Além disso, há registro de movimentações para contratação de um show de luzes e fogos (formato “piro laser musical”) com duração citada de 10 minutos, o que sugere uma virada cada vez mais pensada como espetáculo integrado de som e imagem. Resumo de Recife: perfeito para quem quer Réveillon com clima de praia, mas com a alma cultural pernambucana por perto. A Praia do Pina vira palco e o litoral vira cenário. Dicas: A queima de fogos continua sendo o símbolo emocional do Réveillon, mas o formato está mudando. Em várias capitais, cresce a preferência por fogos de menor impacto sonoro (ou totalmente silenciosos). Mini-guia final: qual destino combina com você?
2) Rio de Janeiro: Copacabana e virada mais tecnologia
3) Florianópolis: fogos mais longos e a Ponte como protagonista
4) Salvador: a cidade com festival e litoral vibrando
5) Fortaleza: virada descentralizada e tendência de luz + silêncio
6) Recife: Virada Recife com três datas fortes e line-up de peso
