O governo do Estado de São Paulo lançou um programa de enoturismo intitulado de “Rotas do Vinho” que irá beneficiar mais de 60 vinícolas na produção de vinhos finos. Esta ação visa mudar a visão dos produtos, ara um reconhecimento internacional assim como já ocorre com a vinícolas do Rio Grande do Sul.
Ao todo o estado soma 267 vinícolas. Além disso, o plantio de videiras que hoje está em 65 mil pés, teve um crescimento de 700% entre os anos de 2022 e 2023, segundo dados do governo de SP.
Agora, a expectativa é de que a percepção sobre os vinhos paulistas mude. A ideia é de que as novas técnicas de cultivo e os investimentos deem frutos para os produtores explorarem todo o potencial do terroir paulista.
As cinco rotas do enoturismo passam pelas regiões de; Continua após a publicidade
– Roteiro dos Bandeirantes (São Roque),
– Circuito das Frutas (Jundiaí),
– Serra dos Encontros (Espírito Santo do Pinhal),
– Alto da Mantiqueira (São Bento do Sapucaí),
– Alta Mogiana (Ribeirão Preto)
Deste total, 55 vinícolas fazem parte do roteiro, já outras 11 vinícolas aparecem como enodestinos e estão localizadas nos municípios de Campinas (visitas, colheita de uvas e degustação), Piracicaba, Águas da Prata, Amparo, Leme, Penápolis, Bofete, São Paulo, São Miguel Arcanjo e Ribeirão Branco.
Para especialistas enólogos, quem degusta hoje um vinho paulista consegue perceber “uma enorme” diferença qualitativa e sensorial, já que o Estado passou a usar a técnica denominada “dupla poda”. Trata-se de uma técnica que permite a transferência da colheita do verão para o período mais seco do inverno. Com isso, as uvas crescem em um clima com alta amplitude térmica como ocorre em alguns países da Europa.
Sobre o programa Rotas do Vinho de São Paulo
O programa é fruto de um mapeamento das vinícolas e produtores de vinho do Estado cadastrados no programa Sabor de SP. Até o momento, foram identificadas 66 vinícolas, organizadas em diferentes rotas e enodestinos.
