Realizar uma viagem internacional é o sonho de consumo de muita gente, mas para que ela se torne realmente inesquecível uma série de providencias devem ser tomadas.
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É preciso começar por um bom planejamento, conhecimento dos direitos como passageiro, – ainda mais em uma época em que um cancelamento de vôo pode acontecer a qualquer momento – e outros tantos pontos que envolvem uma viagem a um país estrangeiro.
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Separe e providencie documentos como um passaporte válido, carteira de habilitação internacional para os que pretendam alugar um carro, a atenção para o Certificado Internacional de Vacinação, onde deve constar a vacinação contra a febre amarela ou outras doenças e as exigências de teste ou vacinação contra a Covid-19, que falaremos mais à frente.
Vale a pena fazer o seguro? E a Covid?
Dois itens de extrema importância são o visto de permanência, caso seja preciso, e um seguro médico ou de viagem.
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Caso o país a ser visitado possua um acordo bilateral de acesso à rede pública como, por exemplo, Portugal e Itália, o cidadão brasileiro poderá ser atendido apresentando o Certificado de Direito à Assistência Médica (CDAM), que pode obtido no Ministério da Saúde.
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Entretanto, em outros países europeus é obrigatória a apresentação de um seguro-viagem.
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Essa é uma opção bastante interessante, primeiro porque não costuma ser um produto caro. Segundo, porque em uma emergência, em um local onde você não conhece absolutamente ninguém, a companhia seguradora agiliza o atendimento e procede à internação caso seja necessária.
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Com relação aos países com restrições devido à pandemia de Covid-19 é recomendada a consulta diretamente com as agências de viagens ou companhias aéreas onde se adquiriu o bilhete.
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Essas condições estão sendo alteradas constantemente e é preciso estar atento a essas regras. Alguns países estão abertos para brasileiros que estejam totalmente imunizados, mediante a apresentação do certificado de vacinação completa. Outros, além do certificado, exigem teste PCR negativo para Covid-19 feito em até 72h.
Restrições, cuidados e direitos
Observe ao arrumar suas malas que existem determinadas restrições quanto ao conteúdo levado em sua bagagem de mão. Objetos cortantes ou pontiagudos como tesouras ou canivetes não são permitidos, os líquidos não devem passar de 100 ml e devem estar envoltos em uma embalagem plástica.
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Agora a parte mais chata da viagem, que é estar no aeroporto duas horas antes do embarque. São horas que parecem não passar, mas é melhor do que correr riscos e perder o seu voo.
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Um dos grandes problemas ocorridos no início deste ano foram os cancelamentos de voos originados pela variante Ômicron. As companhias aéreas devem seguir certas normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), descritas na resolução 400/2016.
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Quando o cancelamento ou a remarcação de um voo é feito pela companhia aérea, o passageiro tem o direito de escolher entre cancelar o bilhete e pedir o reembolso integral do valor ou solicitar um assento para qualquer outro dia e horário, sem qualquer limite de prazo, desde que exista a disponibilidade de lugar.
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Fique atento, porque é muito comum as empresas simplesmente indicarem ao passageiro uma nova data e horário sem qualquer consulta. O passageiro não é obrigado a aceitar essa mudança, tendo direito a alterar esse voo para qualquer dia ou horário que considere mais conveniente.
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A Anac também estipula alguns auxílios de custo que as companhias aéreas devem oferecer aos passageiros em casos de cancelamentos, atrasos e overbooking (excesso de reservas). Para mais informações consulte o site da AirHelp, onde constam todos os detalhes e como conseguir o auxílio caso sua situação não esteja sendo tratada como obriga a lei.
