O Conselho Mundial de Automobilismo da FIA aprovou, as mudanças dos motores que serão introduzidas a partir da temporada 2026 da Fórmula 1. Após uma reunião do Conselho, os regulamentos esportivos, técnicos financeiros das unidades de potência receberam o selo de aprovação.
A FIA ressaltou alguns dos principais objetivos envolvidos na aprovação do projeto: manter o espetáculo, sustentabilidade ambiental, sustentabilidade financeira, e atrativos para novos fabricantes de unidades de potência.
O motor de combustão interna, chamado de ICE, vai se manter V6 de 1.6L e as mesmas rotações por minuto, com uma taxa de fluxo de combustível reduzida e amplamente dividida em duas partes.
A parte superior está focada principalmente na área de combustão e haverá mais liberdade para desenvolver o sistema de combustão para o novo combustível. Já a parte inferior que engloba o bloco do motor, virabrequim, bielas, bombas e acessórios, será mais prescrita.
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Em comparação aos atuais motores, a principal mudança vai ser a remoção do MGU-H; o sistema de recuperação de energia [ERS] vai ter um aumento de potência de 350 kW e vai ser o ponto de competição entre a unidade de potência e as fábricas.
Outro ponto para ajudar na competição e também equipes é que o posicionamento dos principais componentes será mais restritivo a parte de 2026 com o objetivo de evitar vantagens ou desvantagens a longo prazo.
Um teto de gastos também vai ser introduzido a partir de 2023 focado nos motores. Entre 2023 e 2025, o valor é de $95 mi, passando para $130 mi a partir de 2026.